BNDES faz cartilha para gestores públicos

vlt_bnds.jpgUm guia para gestores e um livro sobre experiência internacionais de financiamento do transporte púbico marcam o debate sobre o desenvolvimento das cidades em relação ao transporte sobre trilhos no último dia da 23ªSemana de Tecnologia Metroferroviária.

Dúvidas que administradores públicos e dirigentes de estatais possam ter em relação a custos, projetos, financiamento e modelos de sistemas mais adequados à demanda nas cidades serão esclarecidas pelo Guia de Mobilidade BNDES/Ministério das Cidades que será lançado até o final deste ano. Annie Amicci, gerente de Mobilidade e Logística do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou que a obra está em fase final de elaboração e aproveitou sua participação no painel 6 “Planos de desenvolvimento urbano e sua relação com os transportes sobre trilhos” da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, nesta quinta-feira (21) em São Paulo para divulgar o trabalho em primeira mão.

Segundo ela, o Guia de Mobilidade BNDES/MCidades/KfW, terá lançamentos na sede do Banco, no Rio de Janeiro (RJ) e no Ministério das Cidades, em Brasília (DF), e poderá ser acessado pelo site do banco. Nele os administradores e gestores públicos terão condições de escolher o melhor projeto que atenda às necessidades, o porte do município ou a demanda de passageiros.

No mesmo painel, Françoise Méteyer-Zeldine, conselheira de Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da França no Brasil lançou o Guia de boas práticas “Quem paga o que no transporte urbano” mostrando quem financia o transporte em diversas cidades do mundo.

O Guia de Méteyer-Zeldine analisa os sistemas de transporte público de seis cidades: Chongping (China), Ho Chi Min (Vietnã), São Francisco (EUA), Curitiba (PR), Istambul (Turquia), Pretória (África do Sul). Em todos eles, o poder público é o principal responsável pelo financiamento dos sistemas por meio de bancos de fomento e as operações, por meio de tarifas, impostos, taxas e subsídios.

A cidade de São Francisco, por exemplo, cobra pedágio nas pontes e os recursos são direcionados ao caixa do transporte público. Em Curitiba, como nas demais cidades brasileiras, as empresas contribuem com o vale transporte para beneficiar o empregado e não o sistema, que recebe subsídio das prefeituras.

Para ler mais sobre clique: http://www.brasilengenharia.com/portal/transportes/18162

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